1. As vaias a Michel Temer, no momento em que, tímida e
fugazmente, anunciou a abertura das olimpíadas, são a demonstração de que não é
o presidente de todos os brasileiros. Eleito, apenas, como vice na cola de
Dilma, num pleito sob severas suspeitas de irregularidades, não caberia a Temer
o papel de anunciar ao mundo a abertura do evento como presidente do Brasil, tendo
chegado ao poder por vias tortas. Tal missão caberia melhor para outra
autoridade, a exemplo de um Pelé, eleito rei pela unanimidade nacional, sem
contestação de qualquer partido e com o reconhecimento do mundo esportivo
representado no Maracanã.
2. A monumental abertura das olimpíadas do Rio, com o
apoteótico acendimento da pira, ficou freada pela modorrenta entrada das
representações de atletas a passos de tartaruga. Sugere-se que, para os
próximos eventos, as equipes representativas entrem em ritmo acelerado, em
movimentos sacolejantes, mais condizentes como o espirito esportivo do evento e
demonstrativos das habilidades atléticas dos participantes. Tal atitude proporcionaria significativa
economia de tempo que levou muita gente a dormir antes do lindo, impressionante
e etéreo espetáculo final que coroou o evento.
3. Grande feito o dos organizadores da abertura das olimpíadas do Rio
2016 ao escalar o ex maratonista Vanderlei Cordeiro para acender a Pira,
retribuiu com a frase: “Melhor do que ganhar medalha”. Justa homenagem à
humildade, a dedicação e o amor pelo Brasil de um atrela, vindo lá dos confins
do Brasil que, apesar de ser empurrado para fora da pista em que liderava a
maratona nas olimpíadas de Atenas (2004), não desistiu de lutar até o fim da
mesma e por toda sua vida esportiva ostentando para o Brasil a glória de maior
maratonista brasileiro na história das olimpíadas.
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