Definitivamente,
o Brasil deixou de ser o pais do futebol, passando a ser a pátria das
olimpíadas, pelo menos, até que, quem sabe,
o Japão o desbanque em 2020. Coloco-me entre os 200 milhões de técnicos
da seleção brasileira, reservando-me o direito de dar palpite. A seleção só vai
melhorar no dia em que deixar de ser a legião estrangeira formada por jogadores
vendidos ao exterior, com duas grandes vantagens: vai segurar no Brasil os jogadores
que pretendam atuara na seleção, contra os vendilhões dos nossos melhores
atletas e; dará ao técnico principal a liberdade de treinar a seleção, durante
quatro anos, sem ter que dar satisfação aos dirigentes estrangeiros esmolando a
liberação dos jogadores, nas vésperas da Copa. Ponto negativo do atual sistema
de formação da seleção: corre o risco de transformar o jogador em mercenário,
sem compromisso com o sucesso, colocando em primeiro plano os dividendos
financeiros.
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