A sabedoria popular ensina que - “Elogio em boca própria é vitupério”. Os autoelogios de Bolsonaro no vídeo da reunião ministerial, divulgada pelo ministro Celso de Melo, são diretamente proporcionais ao número de palavrões disparados contra seus desafetos, simbolizando o que lhe caberia como vitupérios. Por outro lado, cada petardo disparado transforma-se em bumerangue atingindo o atirador que se tona vítima de veementes flechas de pontas envenenadas. Bolsonaro tem toda a razão de reclamar, pois, os que estão do outro lado, geralmente, não são lá menos pecadores. Falta ao presidente a habilidade de escolher o vocabulário adequado para não receber petardos embrulhados em termos elegantes, geralmente, irrespondíveis, soando a brasilidade, a pretexto de enfeitar as próprias biografias.
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