terça-feira, 19 de maio de 2020

100 anso de Voitilla

Durante a missa, na basílica do Vaticano, celebrada em homenagem dos 100 anos de nascimento do papa Woitilla, João Paulo II, o papa Francisco, em breve sermão, evidenciou três grandes virtudes do pontífice, hoje colocado nos altares: espírito de Oração; proximidade do povo e; amor pela Justiça. Sem pretender desmerecer tão insignes virtudes, permito-me elencar três grandes defeitos. 1º. Nenhum apreço pela Verdade, por não ter tomado nenhuma iniciativa para apurar as circunstâncias da morte, possível homicídio, de seu antecessor imediato, João Paulo I. 2º. Imprudência, ao permitir que suspeitos pela morte do antecessor, citados por investigadores independentes, continuassem no governa da Igreja. 3º. Omissão com relação a graves problemas internos da Igreja, alertados por João Paulo I, nas vésperas de sua morte, culminando com a renúncia de seu sucessor, Bento XVI. João Paulo II coroou seu longo pontificado, legislando em causa própria, ao extinguir a figura do Advogado do Diabo, permitindo que, depois da morte, sua causa de canonização fosse uma das mais breves da História da Igreja. Quando da introdução do processo, lembro-me de ter ouvido de um vaticanólogo, não me lembro o nome, que para conhecer com profundidade a longa e complexa vida de João Paulo II, seriam necessários 50 anos de estudos para, em seguida, colocá-lo no altar, se fosse o caso.    

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