Há de se
estranhar um procurador da República, da estatura de um Rodrigo Janot,
inteiramente dedicado ao combate do crime, partir para a intenção de eliminar fisicamente
um ministro do STF. Analisando, porém, a situação à luz da psicanálise, ainda
que o fato não se justifique, explica-se. Atingido por fake News, com poder de
destruição de uma reputação construída a duras penas durante uma vida inteira,
não é fácil resistir a maus pensamentos do tipo que assaltou Janot. Com o
agravante de que tentar o caminho legal para levar o ministro aos tribunais
seria, praticamente, impossível, diante do corporativismo que domina o órgão
máximo da Justiça, que jamais permitiria que um de seus membros seja julgado e
condenado. Se existiu o demônio do mal pensamento para levar Janot a pretender
puxar o gatilho, felizmente, existiu o anjo do bom pensamento para frear seu
dedo, evitando sua própria destruição.
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