Não terá sido por
inadvertência ou desconhecimento da língua latina que os inconfidentes
inscreveram na bandeira mineira o dístico “LIBERTAS QUAE SERA TAMEN”, com
aparente impropriedade do acréscimo da conjunção “tamen” que, a ser traduzida
por porem, ou todavia, não faria sentido. Àquela altura, estariam eles prevendo e
prevenindo as ingentes dificuldades que iriam enfrentar para levar a bom termo
a empreitada da independência, como veio a acontecer? Dá para entender, se
continuarmos a leitura do discurso do velho Tulibus, transcrito pelo poeta
Virgilius. De fato, no caso brasileiro, aconteceram coisas que adiaram a
Independência do Brasil, por mais de trinta anos, que pese, até hoje, vilipendiada
por irresponsáveis e inconsequentes governantes.
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