O discurso do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, por sinal, na
mira da Lava-Jato, ao sugerir a ereção de estátua pelo STF em homenagem a Lula,
é o suprassumo da inversão de valores praticada de cabo a rabo nas instituições
governamentais, comandada pelo próprio pseudo homenageado, que se sente um deus
do Olimpo Tupiniquim. Será a estátua com pés de barro, sonhada pelo rei babilônico
Nabucodonosor, interpretada pelo profeta Daniel, a ser demolida por um
pedregulho despencado do alto da História que se encarregará de desmonta-la,
espalhando os cacos pela planície da insignificância, a serem recolhidos na tentativa
de reconstituir um partido destroçado pela ambição do poder.
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