terça-feira, 27 de março de 2018

Esperança


Diz o ditado popular que a esperança é a última que morre. No Brasil do momento, difícil saber de que esperança se está falando, em que as duas forças primordiais do bem e do mal, representadas por Deus e  Lúcifer, transferiram seus quarteis generais para o florão da América, cada dia mais desbotado em suas cores pintadas no auriverde pendão da esperança,  sendo corroídas pela malsinada   corrupção, instalada por todos os cantos do governo.  Estará se falando da esperança da gang tentando romper os últimos fios que, ainda, sustentam o gigante adormecido,  dependurado nas bordas do precipício, ou da periclitante esperança do povo brasileiro na vitória do bem, reconduzindo a pátria enxovalhada para o caminho da moral e da ética, para a reconstrução do pouco que lhe resta, depois de terrível furacão, dando lugar ao dito popular:  - Depois da tempestade, a bonança?

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