As
intempestivas e inconsequentes afirmativas do ministro da Justiça Torquato
Jardim, de que a Lava-Jato “está desfazendo a classe política”, e do ministro Gilmar
Mendes de que, na Lava-Jato, “expandiu-se demais a investigação, além dos
limites” soam como o maior dos elogios à instituição, afirmando a que veio,
justamente, para desmontar a quadrilha de políticos, organizada à sombra da
corrupção, levando o Brasil à beira do abismo, investigando os fatos até as
últimas consequências, sem se ater a limites a serem impostos pelos investigados
e seus advogados (A corrupção e a democracia in Veja, Carta ao Leitor, 28 de
junho).
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