Ao se ler -
É PRECISO REAGIR, de Rodrigo Rangel (Veja, 9 de novembro), constata-se que os
dois institutos pétreos, independência e harmonia entre os poderes, prescritos no Art. 2º da Constituição, não passam
de simples intenção para justificar uma mal acabada Republica. Como garantir
independência e harmonia entre os poderes quando o STF, órgão máximo do Judiciário,
é composto por elementos de escolha do Legislativo, representado pelo Senado, e
nomeados pelo Executivo, na pessoa do seu presidente, ambos os poderes, ora,
minados pela corrupção? Corre o risco de
ser contaminado por elementos lá colocados com segundas e sub-reptícias intenções.
Sorte se puder contar com uma maioria não submissa a tais intenções, como tudo
parece estar indicando. Nesse caso, a salvação do Brasil estará nas mãos do STF,
junto com os demais órgãos que o compõem, como “guardiã da Constituição”, conforme
prescrito em seu Art. 102.
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