Canelaço

Mais um canelaço nas combalidas pernas dos aposentados: o governador do Distrito Federal pretender usar o dinheiro da Previdência para pagar os salários dos funcionários da ativa. Mais uma pedrada na combalida instituição, já há muito a caminho da insolvência, que seria superavitária, não fosse utilizada a pretexto de tapar buracos cavados por governantes incompetentes e  irresponsáveis pela administração do dinheiro do povo. Dinheiro engrossado, inclusive, pelos aposentados que continuam a pagar impostos, depois de conseguirem, a duras penas, o mal servido direito a merecido descanso.   

Previdência

Mais um canelaço nas combalidas pernas dos aposentados: o governador do Distrito Federal pretender usar o dinheiro da Previdência para pagar os salários dos funcionários da ativa. Mais uma pedrada na combalida instituição, já há muito a caminho da insolvência, que seria superavitária, não fosse utilizada a pretexto de tapar buracos cavados por governantes incompetentes e  irresponsáveis pela administração do dinheiro do povo. Dinheiro engrossado, inclusive, pelos aposentados que continuam a pagar impostos, depois de conseguirem, a duras penas, o mal servido direito a merecido descanso.   

Prevendo o futuro

Depois do passamento do líder cubano Fidel Castro, além da constante e altissonante voz de apoio ao comandante que, durante mais de cinquenta anos, soou vibrante canonizando o líder Cubano, começa-se agora a ouvir a voz, até então reprimida, dos perseguidos pelo férreo regime instalado na ilha caribenha. Coloquem-se as duas vozes num ponto qualquer da circunferência da história daquele povo, uma caminhando para um lado e a outra em sentido contrário. Chegará o momento em que as duas vão se encontrar para decidir o rumo do sofrido e valoroso povo cubano, a ser definido dependendo da habilidade e bom senso do sucessor Raul Castro.  

Ordenação de mulheres

Depois de se ter pronunciado favorável a proibição da ordenação sacerdotal de mulheres, tem-se a sensação de que o papa Francisco sente-se constrangido ao celebrar a missa para uma assembleia composta, majoritariamente, por elementos femininos. Deve estar se sentindo fulminado por olhares a lhe interrogar: o Deus da misericórdia que vem pregando com tanto fervor, faz semelhante discriminação de cunho sexual entre seus fieis? 

Tsunami na Igreja Romana

. O papa Francisco, parece estar dando uma no cravo e outra na ferradura. Ao defender a proibição da ordenação sacerdotal de mulheres, certamente, agradou a ala direita da Igreja e com a Exortação Apostólica “Amoris laetitia” (A alegria do amor) provoca um tsunami nas fileiras da instituição. Os quatro cardeais discordantes, certamente, defendem com unhas e dentes a Infalibilidade Pontifícia proclamado pelo papa Pio IX.  Ao discordarem do pensamento do Papa, indiretamente, estão pondo em cheque o dogma que defendem. Por mais que Francisco, por sua índole, não tenha a intenção de proclamar verdades de fé, a discordância dos quatro autores da carta inquisitória coloca-os na linha da incoerência, não merecendo uma resposta publica do Pontífice.

Xô privilégios

Muito oportuna a Opinião do Correio em “Privilégio e violência” (15 de novembro) mostrando que está faltando empenho efetivo e no devido tempo, no julgamento de crimes de violência, tanto físicos, administrativos como morais, perpetrados pelos majorais da República que, com frequência, contam com o instituto de decurso de prazo levando-os a crer que jamais serão julgados.  Não há como admitir uma justiça que, não raro, se esgota no julgamento de ladrões de galinhas. Está na hora de a presidente Carmen Lúcia levar a sério as constatações da VISÃO DO CORREIO que, em boa hora, vem encetando a campanha “Xô privilégios”.

Sálarios

Ainda que com intenção de desviar a atenção da Lava Jato sobre os inúmeros processos que carrega nas costas, em boa hora o presidente do Senado Renan Calheiros ataca os salários dos que ganham acima do teto legal. Quem sabe, de repente, dá um estalo e proponha rever os  exorbitantes salários, ainda que legais mas carregados de imoralidade, de deputados senadores, juízes, reduzindo-os a níveis compatíveis com a realidade econômica que massacra a maioria do povo brasileiro.

Bandidos

Toda a história tem seu(s) bandido(s). No caso da eleição nos Estados Unidos, segundo apressados analistas, os bandidos foram os institutos de pesquisa que previram vitória de Hyllary e deu Trump. Esquecem que os verdadeiros bandidos na história foram os representantes do povo americano espalhados pelos 50 estados que não refletiram vontade do povo que, durante toda a companha, era pró Hilary. Estamos cansados de ver isso no Brasil onde os representantes do povo dificilmente refletem seu pensamento.

Salvação do Brasil

Ao se ler - É PRECISO REAGIR, de Rodrigo Rangel (Veja, 9 de novembro), constata-se que os dois institutos pétreos, independência e harmonia entre os poderes,  prescritos no Art. 2º da Constituição, não passam de simples intenção para justificar uma mal acabada Republica. Como garantir independência e harmonia entre os poderes quando o STF, órgão máximo do Judiciário, é composto por elementos de escolha do Legislativo, representado pelo Senado, e nomeados pelo Executivo, na pessoa do seu presidente, ambos os poderes, ora, minados pela corrupção?  Corre o risco de ser contaminado por elementos lá colocados com segundas e sub-reptícias intenções. Sorte se puder contar com uma maioria não submissa a tais intenções, como tudo parece estar indicando. Nesse caso, a salvação do Brasil estará nas mãos do STF, junto com os demais órgãos que o compõem, como “guardiã da Constituição”, conforme prescrito em seu Art. 102.

Pedido de vistas

Segundo a entrevista do advogado Marion Reis, a PEC 470/2005, de sua autoria, que trata da revisão do foro privilegiado, está parado no STF em função do pedido de vistas de um dos juízes. Assim como o instituto do foro privilegiado está sendo desmoralizado pelo seu uso distorcido, sendo aproveitado pelos criminosos de colarinho branco encastelados no poder como meio de escapar da Justiça, o instituto do pedido de vistas em processos, às vezes necessário para aprofundar investigações, complementa a má intenção para conduzir o processo ao engavetamento por vencimento de  prazo Se houvesse interesse, uma simples norma interna da instituição, determinando prazo razoável para a devolução do processo, seria o suficiente para corrigir a distorção.

foro privilegiado

Sem o povo na rua não vai ser fácil desmontar o instituto do foro privilegiado. Só com o reforço da grita popular será possível fazer o STF entender que não está em condições de levar este instrumento a bom termo, pois, o leva a ser o responsável pela impunidade dos corruptos de colarinho branco beneficiados pela morosidade dos processos que entulham os escaninhos dos nobres ministros que se preocupam mais em fazer longos e empolados discursos perdendo precioso tempo sobre temas menos urgenes, que deveria ser usado para mandar para a cadeia os canalhas que estão chafurdados na lama da corrupção. Bastaria lembrar que a PEC 470/2005 que trata do assunto está no Supremo a mais de dez no Supremo, agora, parada no por um simples pedido de vistas de ministro, certamente, interessado em manda-la para as calendas gregas.