Para explicar a disseminação das males e tragédias que atingem a humanidade,
há milhares de anos, contados nas calendas gregas, a mitologia grega inventou a
lenda da deusa Pandora, filha do deus Zeus que, tangida pela anjo mau da curiosidade,
arrombou a caixa dos segredos, esparramando seu deletério conteúdo. A
Bíblia sagrada não fiou por menos, ao inventar a lenda do pecado de Eva que,
também, tangida pelo demônio da curiosidade, descerrou as portas do Éden, por
onde o casal foi expulso para, simbolicamente, enfrentarem a realidade da vida.
A partir daí, incontáveis tragédias se sucedem, durante séculos e milênios.
Chegou a vez da pandemia do coronavírus, para azucrinar o século XXI. Para
consolo, na caixa de Pandora ficou presa a esperança, que não se sabe quando
será liberada, e na Bíblia a promessa de um messias libertador, que não se sabe
se já chegou ou quando há de vir. Tudo é simbolismo, tentando explicar tantas calamidades
que, periodicamente, assolam a humanidade e suas circunstâncias, atingindo a
Natureza em seu todo.
E-mail: luxinverbo.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário