quinta-feira, 2 de abril de 2020

Simbolismo



Para explicar a disseminação das males e tragédias que atingem a humanidade, há milhares de anos, contados nas calendas gregas, a mitologia grega inventou a lenda da deusa Pandora, filha do deus Zeus que, tangida pela anjo mau da curiosidade, arrombou a caixa dos segredos, esparramando seu deletério conteúdo.   A Bíblia sagrada não fiou por menos, ao inventar a lenda do pecado de Eva que, também, tangida pelo demônio da curiosidade, descerrou as portas do Éden, por onde o casal foi expulso para, simbolicamente, enfrentarem a realidade da vida. A partir daí, incontáveis tragédias se sucedem, durante séculos e milênios. Chegou a vez da pandemia do coronavírus, para azucrinar o século XXI. Para consolo, na caixa de Pandora ficou presa a esperança, que não se sabe quando será liberada, e na Bíblia a promessa de um messias libertador, que não se sabe se já chegou ou quando há de vir. Tudo é simbolismo, tentando explicar tantas calamidades que, periodicamente, assolam a humanidade e suas circunstâncias, atingindo a Natureza em seu todo.
E-mail: luxinverbo.blogspot.com.br

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