1. Quando juízes, que seriam os encarregados de fazer valer o preceito constitucional de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, ameaçam parar se o STF cortar o privilégio auxilio moradia, é sinal evidente de que o Brasil está longe de frear a disparada na percepção da corrupção mundial colocando-o na vergonhosa marca do 96º posto, no ranking global dos países mais corruptos do planeta.
2. Associação dos Juízes Federais do Brasil, para a greve da classe Infantil, senão cínica, a desculpa de Roberto Veloso, presidente da exemplo dos juízes estaduais justificassem o erro nos federais. Coisa de criança, se fossem crianças. Como são adultos, só mesmo cinismo. Façam a greve para uma lei igualitária. Evidente, se modificada a lei, terá que atingir a todos, para que se compra o pétreo princípio constitucional de que - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Um erro não justifica outro erro.
3. Qual diferença entre Juiz e o professor, para este receber, como piso salarial, a metade do que o juiz recebe só de auxílio moradia? Muito simples: depende da importância dada à missão de cada um. Enquanto o juiz cuida de questões envolvendo dinheiro, o ouro cobiçado pelos corruptos, o professor é encarregado da difícil, ingrata e desprezada missão da formação do caráter, nada interessante a governos que precisam manter o eleitor na ignorância, para arrastar-lhe o voto para as urnas eleitorais.
4. Enquanto o governo se perde nos morros do Rio de Janeiro, tentando restabelecer a segurança nacional, em Goiás, como nas demais unidades federativas, os bandidos dominam os presídios comandando a insegurança nacional. Governo, que não consegue manter a ordem dentro do limitado espaço dos presídios, está mais por fora da realidade do que casca de ovo sendo quebrado por canhonaços de mal-ajambrada intervenção sem, sequer, se aproveitar a gema para a tradicional omelete a ser servida ao povo brasileiro.
5. Deflagrada a extrema e última cartada, visando restabelecer segurança no estado do Rio de Janeiro, o protótipo do que acontece em, praticamente, todas as unidades federativas do Brasil, sem excetuar a privilegiada Brasília, a intervenção militar vai patinar por bom tempo, enquanto os responsáveis para colocá-la em prática brigam pela definição de quem é quem na distribuição de competências. Os poderes estadual e municipal, a quem deve ser debitada a calamitosa situação, acham-se, agora, no direito de dar palpites, como se interventor viesse a reboque. General Fraga Neto, põe a coroa na cabeça antes que cinja cabeças ocas que não fizeram sua tarefa no tempo hábil. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
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