“Promoveatur ut amoveatur”, é uma expressão latina, dizendo-se da
promoção de alguém com o intuito de tirá-lo de determinado cargo para se livrar
de sua incômoda presença. Não é bem o aconteceu com o diretor da polícia federal,
Fernando Segóvia, sumariamente demitido pelo ministro Jungmann, sem qualquer
intenção de promove-lo. Ficou, literalmente, no olho da rua. Terá corrido, imediatamente,
ao palácio do Canguru, pedindo a Temer que o livrasse de tamanho vexame, depois
dos relevantes serviços que lhe vinha prestando. Agora está o presidente dando
mil voltas infantis, dizendo que não houve dispensa, mas um ajustamento, como
se um cargo como adido de embaixada em Roma, tivesse a algo ver com a complexa arrumação
da intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro. Presidente, poupe o povo do
vexame de ter que engolir mais essa.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Viajando pela política na espreita da politicagem
1. Quando juízes, que seriam os encarregados de fazer valer o preceito constitucional de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, ameaçam parar se o STF cortar o privilégio auxilio moradia, é sinal evidente de que o Brasil está longe de frear a disparada na percepção da corrupção mundial colocando-o na vergonhosa marca do 96º posto, no ranking global dos países mais corruptos do planeta.
2. Associação dos Juízes Federais do Brasil, para a greve da classe Infantil, senão cínica, a desculpa de Roberto Veloso, presidente da exemplo dos juízes estaduais justificassem o erro nos federais. Coisa de criança, se fossem crianças. Como são adultos, só mesmo cinismo. Façam a greve para uma lei igualitária. Evidente, se modificada a lei, terá que atingir a todos, para que se compra o pétreo princípio constitucional de que - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Um erro não justifica outro erro.
3. Qual diferença entre Juiz e o professor, para este receber, como piso salarial, a metade do que o juiz recebe só de auxílio moradia? Muito simples: depende da importância dada à missão de cada um. Enquanto o juiz cuida de questões envolvendo dinheiro, o ouro cobiçado pelos corruptos, o professor é encarregado da difícil, ingrata e desprezada missão da formação do caráter, nada interessante a governos que precisam manter o eleitor na ignorância, para arrastar-lhe o voto para as urnas eleitorais.
4. Enquanto o governo se perde nos morros do Rio de Janeiro, tentando restabelecer a segurança nacional, em Goiás, como nas demais unidades federativas, os bandidos dominam os presídios comandando a insegurança nacional. Governo, que não consegue manter a ordem dentro do limitado espaço dos presídios, está mais por fora da realidade do que casca de ovo sendo quebrado por canhonaços de mal-ajambrada intervenção sem, sequer, se aproveitar a gema para a tradicional omelete a ser servida ao povo brasileiro.
5. Deflagrada a extrema e última cartada, visando restabelecer segurança no estado do Rio de Janeiro, o protótipo do que acontece em, praticamente, todas as unidades federativas do Brasil, sem excetuar a privilegiada Brasília, a intervenção militar vai patinar por bom tempo, enquanto os responsáveis para colocá-la em prática brigam pela definição de quem é quem na distribuição de competências. Os poderes estadual e municipal, a quem deve ser debitada a calamitosa situação, acham-se, agora, no direito de dar palpites, como se interventor viesse a reboque. General Fraga Neto, põe a coroa na cabeça antes que cinja cabeças ocas que não fizeram sua tarefa no tempo hábil. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
2. Associação dos Juízes Federais do Brasil, para a greve da classe Infantil, senão cínica, a desculpa de Roberto Veloso, presidente da exemplo dos juízes estaduais justificassem o erro nos federais. Coisa de criança, se fossem crianças. Como são adultos, só mesmo cinismo. Façam a greve para uma lei igualitária. Evidente, se modificada a lei, terá que atingir a todos, para que se compra o pétreo princípio constitucional de que - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza... Um erro não justifica outro erro.
3. Qual diferença entre Juiz e o professor, para este receber, como piso salarial, a metade do que o juiz recebe só de auxílio moradia? Muito simples: depende da importância dada à missão de cada um. Enquanto o juiz cuida de questões envolvendo dinheiro, o ouro cobiçado pelos corruptos, o professor é encarregado da difícil, ingrata e desprezada missão da formação do caráter, nada interessante a governos que precisam manter o eleitor na ignorância, para arrastar-lhe o voto para as urnas eleitorais.
4. Enquanto o governo se perde nos morros do Rio de Janeiro, tentando restabelecer a segurança nacional, em Goiás, como nas demais unidades federativas, os bandidos dominam os presídios comandando a insegurança nacional. Governo, que não consegue manter a ordem dentro do limitado espaço dos presídios, está mais por fora da realidade do que casca de ovo sendo quebrado por canhonaços de mal-ajambrada intervenção sem, sequer, se aproveitar a gema para a tradicional omelete a ser servida ao povo brasileiro.
5. Deflagrada a extrema e última cartada, visando restabelecer segurança no estado do Rio de Janeiro, o protótipo do que acontece em, praticamente, todas as unidades federativas do Brasil, sem excetuar a privilegiada Brasília, a intervenção militar vai patinar por bom tempo, enquanto os responsáveis para colocá-la em prática brigam pela definição de quem é quem na distribuição de competências. Os poderes estadual e municipal, a quem deve ser debitada a calamitosa situação, acham-se, agora, no direito de dar palpites, como se interventor viesse a reboque. General Fraga Neto, põe a coroa na cabeça antes que cinja cabeças ocas que não fizeram sua tarefa no tempo hábil. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
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