Ótima e oportuna a ideia do leitor do Correio Braziliense sobre a necessidade de reflorestamento do Brasil depois da derrubada das centenárias arvores bichadas pelo tempo ameaçando cair sobre os brasileiros andando pelas ruas esburacadas pela maré da corrupção. Tenha-se, porém, o cuidado de escolher mudas de cepa nobre capazes de produzirem sombra, flores e frutos restauradores de uma pátria à beira do abismo.
terça-feira, 21 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Trigo x joio
É preciso separar o
joio do trigo, disse o sábio profeta de Israel andando de pés descalços pelos
trigais da Palestina. Más é preciso esperar a hora da colheita. Será que no
Brasil já chegou a hora de separar tanta cizânia do pouco trigo que vai sobrar?
Perguntem ao Sergio Moro.
Elizio Nilo Caliman
Rinha
Dizer que a Comissão
Especial do Impeachment está sendo transforma num jardim de infância já era. Está
mais para simulada rinha onde os galos se digladiam enquanto as galinhas
cacarejam e o povo assiste estarrecido. No fim, com exceção da afastada
presidente Dilma, ninguém sai ferido, pois tudo é de mentirinha saindo os contendores
aos abraços contentes com a bem ensaiada comédia encenada à sombra de
tonitruando e verborrágico juridiques, esquecidos do aforismo do poeta latino
Ovídio: “A consciência tranquila ri-se das mentiras da fama”.
Pad ilha
Mais uma pá na ilha da
Casa Civil da presidência da República. Assim define o machadiano profeta surgindo
das trevas da corrupção anunciando, entre relâmpagos, trovões e tempestades, a
borrasca que malgrado a covarde e traiçoeira delação premiada, espera-se, irá
repor o Brasil no caminho da verdade. Ainda que custe mil destroços causando
choro e ranger de dentes, quem sabe, será o caminho da redenção da pátria
ultrajada confirmando a adágio popular de que “Não há mal que não venha para
bem.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Brasil colorido
A cor vermelha
significa a paixão, a energia, a vida simbolizadas pelo calor do Sol. Está na hora de o PT devolve-la ao povo
brasileiro para fazer-lhe bom uso restituindo-lhe o viço e o rigor original,
infelizmente desgastado e deturpado pela corrupção que se alastrou Brasil afora
obnubilando lhe a beleza e energia que a Natureza lhe emprestou.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Criatividade
Com a criatividade que
Deus deu ao povo brasileiro, um dia vai se acostumar a viver sem comer. É a
velha história do matuto que disse que iria acostumar seu jegue a viver sem
comer. Mês depois, perguntado pelo vizinho respondeu: - Já estava quase
acostumado, deu um troço nele e morreu. Ótima a ideia de ir ao mercado de
barriga cheia. Vai virar provérbio: O
povo de barriga cheia tem nojo até de rapadura.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Honestidade
Seria incrível imaginar que
entre 200 milhões de brasileiros não se encontrassem duas dúzias de cidadãos
honestos para ocuparem os ministérios de um governo. O problema é que ao
governo não interessa a honestidade. O que interessa são votos para se manter
no poder, pouco importando se às custas do bem estar do povo brasileiro.
Cada macaco em seu galho
Seria, por acaso, atribuição
de Dilma, na condição de presidente afastada do poder, estar presente ao “Projeto
Eventus” em Campinas? Se conveniente fosse a presença do governo em tal evento,
seria de competência do presidente em exercício ou de alguém por ele designado.
Se a presidente afastado pretender estar presente será a suas cosas,
independente de liberação de avião da FAB.
Independência dos poderes
Quando será que alguém
de bom senso vai fazer Projeto de Lei propondo emenda à Constituição proibindo
que senadores e deputados, que são eleitos pelo povo para exercerem o Poder
Legislativo, sejam desviados de função assumindo cargos no Poder Executivo ou
Judiciário, a exemplo de ministros de estado. Tal situação gera grave distorção
ferindo o principio pétreo da independência dos poderes da república prescrita
no Art. 2º da Constituição. Tome-se como exemplo, o fato de a presidente Dilma
demitir, momentaneamente, ministros para retornarem às bases para,
presumivelmente, votarem contra a admissibilidade do impeachment a ser
instalado contra ela. É a evidência do deletério uso de cargos como moeda de troca por votos a
favor do Executivo.
sábado, 4 de junho de 2016
Ao povo os ossos
“Tarde vinientibus ossa” diz o provérbio latino. O inoportuno aumento dos salários do funcionalismo público, cascateando entre as pedras da administração pública, terá suas consequências em forma de aumento de impostos que afetarão, justamente, os que não tem aumento. Não se iluda o povinho que mais sofre com a inflação. Lembre-se que, em seu primeiro discurso como ministro da Fazenda, Henrique Meirelles não descartou a tradicional forma de cobrar a conta a quem é menos culpado. Está chegando a hora para, o povo ouvir, mais uma vez, o refrão: “Todos tem que dar sua contribuição para o Brasil começar a crescer menos, é claro, os que o meteram no abismo que, soltos ou presos, continuam com suas contas recheadas nos paraísos fiscais.
Elizio Nilo Caliman
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Transparência
Depois da revelação das gravações, está mais do que
transparente que o recém-eleito ministro Fabiano Silveira não tem o mínimo de
transparência para ocupar o Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controle. Ressalvados outros motivos que não cabe analisar aqui, tudo indica
que o que vem falando nos governos do PT são conselheiros competentes para
fazer a primeira triagem de candidatos a serem indicados para os postos
públicos. Resultado: um ministério bichado que anula na base a credibilidade do
governo Michel Temer.
Mnistro Marco Aurélio
Em
entrevista a Roda Viva, o Ministro Marco Aurélio do STF, abusando da privilegiada
inteligência que a natureza lhe prodigalizou, tentou driblar experimentados
Jornalistas com argumentação eivadas de epiqueias e subterfúgios que só
convencem incautos. Tome-se como exemplo a afirmação de que o juiz Sergio Moro
age irregularmente ao prender corruptos para força-los a assinarem contrato de
delação premiada. Inverta-se a assertiva: os presos, em subliminar reconhecimento
de culpa, sentem-se forçados a delatar na tentativa de reduzirem a pena prevista para seus crimes.
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