Por mais que se tente ser otimista, já há elementos
suficientes indicando que não será no governo Temer que a corrupção vai deixar
de reinar no Brasil, por diversas evidências: primeiro, Michel não foi eleito
presidente da República, mas vice, feito para tapar o buraco quando a titular
viajava mundo afora para tentar convencer que o Brasil era outro; segundo, ele
mesmo é suspeito de envolvimento na corrupção que alijou Dilma da presidência, juntamente com
dezenas de outros infiltrados no seu governo, distribuídos nos três poderes,
tentando mudar as regras do jogo para se safarem da Lava Jato; terceiro, seu
governo tem mais cara de tampão, na espera das eleições para que o povo eleja
seu presidente. Como as coisas andam, teremos que esperar 2018.
Elizio Nilo Caliman