Maldita sextilha

Aos que não topam ler a mal dita e desagregadora (*) Revista Veja, recomenda-se ver, apenas, a foto que ilustra a matéria - A HORA DO PÃNICO (1º de junho de 2016, Pg 44), sem precisão de ler o texto, só para rirem e chorarem juntos.

A foto retrata a alegria incontida da gang que planejou e executou a derrocada da Petrobrás levando o Brasil à beira do abismo.  Não se trata de quadrilha, pois é uma poderosa e maldita sextilha, que nada tema ver com poesia, orquestrada pelo presidente Lula em posição de comandante da turma.

Imagine-se essa trupe de notáveis, no sentido de que são bem conhecidos, trabalhando num governo voltado para o bem do povo brasileiro! O Brasil seria bem outro.

No caso, aprenderam com o comediante francês Pierre Beaumarchais que disse: “Apresso-me a rir de tudo, com medo de ser obrigado a chorar”. Erraram na dose e, agora em pânico, começam a chorar.

 Bom seria se tudo fosse, apenas, carnaval: “Quanto riso, oh, quanta alegria. Mais de mil palhaços no salão. Arlequim está chorando, Pelo amor da Colombina, No meio da multidão”.

Infelizmente virou bacanal onde todos, culpados e inocentes, são levados a chorar o leite tristemente esparramado.­­

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(*) Desagregadora no sentido dado pelo escritor Hugo von Hofmannsthal com a sentença: “Cada novo conhecimento que se faz produz desagregação e nova integração”.

Cobras e lagartos

Juntar PT com PMDB é casar cobra com lagarto. Só poderia gerar cobras e lagartos.

Salvando o Brasil?

Depois das próclises do presidente Lula, e das ênclises da presidente Dilma, o presidente interino Michel Temer tenta salvar o Brasil por meio de mesóclises. Lula não o salvou; Dilma enterrou-o; Temer salvá-lo-ia?

Duas faces

O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha afirmou que Henrique Meirelles e Romero Juca são tão afinados que, “na linguagem do Rio grande do Sul tocavam de ouvido”. Esqueceu que Romeno Juca tem duas caras, a que sempre pretendeu impor com seu discurso, seduzindo seus eleitores e enganando o polo Brasileiro, e a que revelou a gravação telefônica com o Sergio Machado que o destronou do Ministério do Planejamento. A física ensina que, quando duas forças de polos opostos e igual potência se chocam elas se anulam deixando, apenas, os efeitos negativos. Resultado: Romero Juca foi destroçado pelo choque de suas duas personalidades, espalhando destroços pelo incipiente governo de Michel Temer.

Ledo engano

Elizio Nilo Caliman -Brasília Revista de circulação nacional, em artigo na edição de 26 de maio, afirmou que Temer “engasgou na largada” ao constituir seu ministério eivado de elementos na mira da Justiça. Ledo engano do articulista. Tudo indica que a armadilha foi bem costurada. Quem não percebe que figuras suspeitas ocupando ministérios do novo governo, presidido por alguém, também, na mira da Justiça, foram lá instalados com a intenção subliminar de adquirirem foro privilegiado escapando da caneta de Sergio Moro com a esperança na leniência do STF? Coerentemente, estarão na vanguarda da trama com o objetivo de torpedear a afundar a Operação Lava Jato, zerando tudo o que já foi feito para debelar a corrução generalizada que está levando o Brasil ao fundo do poço. Resta ao povo brasileiro, como derradeira esperança, confiar no STF como último minarete capaz de conter o lamaçal que contamina as instituições governamentais e não governamentais da sociedade brasileira.

So Deus como testemunha

Causou sensação e, porque não, frenesi a união oficial em Brasília do casal homo afetivo Luiz Sarmento e Francisco Rafael Monteiro, mais pela beleza física do esfuziante par do que pelo ineditismo do fato, pois, completam o 350º par, só em Brasília, desde a Resolução nº 175 de 2013 do Conselho Nacional de Justiça -CNJ que regulamentou os matrimônios entre pessoas de mesmo sexo. Não nos cabe julgar o mérito da questão. Certamente, os nubentes, jamais, terão a aprovação de certas igrejas que se dizem defensoras dos Direitos Humanos. Com relação à Igreja romana, uma luz fim do túnel, acesa pelo seu chefe, o papa Francisco, servirá de arrimo ao casal. Ao ser indagado sobre a situação dos homossexuais, Francisco manifestou seu sentimento, baseado no Deus Misericórdia,, deixando como senha a mensagem a ser ecoada aos quatro ventos: “Quem sou eu para julgá-los?”

Contenção de despesas

O ministro da fazenda Henrique Meirelles diz que a primeira medida do governo vai ser o controle do crescimento das despesas publicas. Poderia começar pela contenção de despesas do Palácio da Alvorada durante os 180 dias de férias da presidente Dilma. Não é justo que, alguém que foi afastada do poder por suspeita de sérios danos à nação brasileira, continue a gozar de mordomias que só se justificam para um presidente em exercício. O aumento das despesas é patente desde que, com a posse do substituto, as despesas com as mordomias presidenciais, atendendo aos dois presidentes, multiplicam-se por dois.

Independência

É lamentável a Constituição brasileira não prever a proibição da excrescência do desvio de função dos parlamentares que, em princípio, são eleitos pelo povo para constituírem o Congresso Nacional representando o poder Legislativo, sendo indicados para exercerem funções em outro poder, no caso, o Executivo como ministros e outros cargos. Tal situação ofende, inclusive, o princípio pétreo da independência dos poderes prescritos pelo Art.2º da Carta Magna. Como reconhecer independência quando se misturam os representantes dos poderes para exercerem funções que, powr vezes, podem se chocar? E haja excrescências decorrentes dessa, a exemplo de a presidente demitir seus ministros para reassumirem seus mandatos com a garantia de seus votos. Espera-se que algum deputado resolva apresentar projeto de emenda à Constituição

Direitos

O presidente interino Temer, em seu discurso de posse, prometeu respeitar os direitos adquiridos. Esperava que prometesse rever direitos adquiridos de cidadãos aposentados que vem sofrendo quebra de ditos direitos ao longo dos últimos governos. Cito como exemplo, em que me incluo, os casos de cidadãos que vinham contribuindo com base em 20 salários mínimos, e na hora da aposentadoria foi-lhes aplicado o índice inferior de 10 salários, hoje reduzidos a menos 3 salários pelo desgaste do fator previdenciário inventado por FHC.

Vergonhoso

r É triste e vergonhoso ver estampado na imprensa internacional que na situação que vive o Brasil, os acusadores são tão e, até, mais corruptos que os acusados. O fato se evidência ao se ler a relação dos ministros indicados pelo novo governo que se instala, manchada por elementos indiciados pela Lava Jato e semeada de figuras descendentes de políticos de passado pouco recomendável. É o preço que qualquer governante tem que pagar para ter o apoio numa situação contaminada pelo desvirtuado preceito franciscano -“É dando que se recebe”.

Caminhando para o fim de uma farsa?

Na previsão de vitoriosa a ação de impeachment contra a presidente Dilma, não importa o trágico basta de 11x0 do STF alijando Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal. A nação brasileira vai ficar eternamente agradecida por ter, ainda que de forma vingativa, provocado o afastamento da presidenta que levou o Brasil à situação de insolvência arrastando consigo dezenas de corruptos instalados no poder por um partido que se dizia portador de uma mensagem inovadora e purificadora da moral e da ética, virtudes a serem praticadas pelo promissor governo que então se instalava. Vale o adágio, “antes tarde do que nunca”, com relação à intervenção do STF, acrescido pelo dito popular de igual valia “não há mal que não venha para bem, se considerada a presença de Cunha na presidência da Câmara Federal

Boi de piranha

É, certamente, falso e injurioso classificar o presidente interino da Câmara Federal Waldir Maranhão de culturalmente analfabeto tendo em vista que é formado em Veterinária. Depois do imbróglio que criou no Congresso Nacional, com a pretensão de anular decisão da Câmara Federal que aprovou o pedido de admissibilidade de impeachment da presidente Dilma, não há como não classifica-lo como politicamente analfabeto, agindo sob pressão de desavisados e tarimbados políticos, doutores em tramoias, que o escalaram como boi de piranha. Como prometeu, surpreende o Brasil e o mundo.

Tiros pela culatra

Na previsão de vitoriosa a ação de impeachment contra a presidente Dilma, não importa o trágico basta de 11x0 do STF alijando Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal. A nação brasileira ficará eternamente agradecida por de ter, ainda que de forma vingativa, alijando uma presidenta que levou o Brasil à situação de insolvência arrastando consigo dezenas de corruptos instalados no poder por um partido que se dizia portador de uma mensagem inovadora e purificadora da moral e da ética a serem praticadas pelo então promissor governo que ora se instalava. Vale o adágio, “antes tarde do que nunca” crescido de dito popular de igual valia, “não há mal que não venha para bem”.

Mosquito delator

O mosquito do bem, geneticamente modificado inventado por uma empresa britânica, ora sendo testado no Brasil, não passa de próprio aedes aegyptis que assinou contrato de delação premiada para denunciar seus colegas recebendo em troca o tratamento diferenciado para sobreviver ao combate travado contra a perversidade de um inseto que se insurge contra a natureza causando enormes prejuízos à saúde mundial.

Diabetes na mira da água benta

O caos na área da saúde chegou a tal ponto que portadores de diabetes, desesperados, estão procurando padres e pastores pensando estarem possuídos pelo maligno que as igrejas apelidam de Diabo.

Tocha olímpica

Nada contra a tocha olímpica simbolizando a união dos povos em torno das olimpíadas percorrendo os rincões do Brasil. Engenhoso e admirável artefato elaborado por tecnologia de última geração, simbolizando a busca do ideal olímpico. Símbolo que, a rigor, poderia ser representado por uma simples vela de cera fabricado no fundo de um quintal, com o tecnológico produto das laboriosas abelhas nacionais, com o mesmo poder de arrastar multidões. Diante de tamanha capacidade tecnológica brasileira, quando será que os governantes vão se empenhar em movimentar técnicos capazes de inventar atrativos, mesmo que simbólicos, capazes de despertar o entusiasmo dos brasileiros em busca de seu ideal maior, o bem estar, a ser alcançado por meio das diversas áreas da sociedade, a exemplo da saúde, da educação e da segurança? Como seria alentador ver o Brasil despertando do eterno sono deitado em berço esplêndido!

Fechando o cerco

S Ao pedir autorização para investigar Dilma, Lula e Eduardo Cardoso, junto com outros ministros da cúpula ministerial, finalmente, o procurador geral da República Rodrigo Janot tenta fechar o pacote enfaixando os centralistas das ações que tentaram levar o Brasil para o fundo do poço. É a tentativa extrema de estancar a avalanche da corrupção que ameaça contaminar o resto que, ainda, sobra da nação brasileira, sob a grita da maioria do povo brasileiro que clama por socorro nas ruas e praças ecoando pelas quebradas da pátria enxovalhada.