quarta-feira, 27 de abril de 2016

Matando dois coelhos...

Finalmente, a Polícia Federal trilha o caminho certo ao autorizar a busca de provas que venham a anular controversa eleição presidencial de 2014. Será a tentativa de colocar em prática o dito popular - “Matar dois coelhos com uma cajadada só, alijando do Planalto a dupla Dilma/Temer que foi eleita pelos mesmos votos ora colocados em suspeição. O resultado poderá ser a convocação de novas eleições em busca do restabelecendo da ordem democrática colocada em cheque pelo desgoverno do PT. Fica a dúvida de quem será o futuro eleito capaz de colocar o Brasil no caminho da recuperação desde que outro aforismo popular poderá conduzir o processo: “O povo elege o governo que merece”.

Patriotadas

A forma esdrúxula de certos deputados federais formularem os votos sobre a admissibilidade ou não do impeachment da presidente Dilma, enxertando-os com elementos estranhos à realidade a ser julgada, demonstra a incultura de boa parte de nossos representantes no parlamento não lhes permitindo se aterem à realidade dos fatos, transformando seus discursos em mambembes e hilariantes patriotadas.

O cara

Está-se a procura da verdadeira tradução do dito de Barack Obama, “Esse é o cara”, referindo-se ao presidente Lula, estrategicamente, traduzido e interpretado a favor deste por seus adoradores. Teria sido em forma de pergunta “Esse é o cara”? ou “Que cara é esse?” Ou, quem sabe, “Esse é a cara [do Brasil]”? O presidente Obama parece, suficientemente, arguto, para ter dado uma subtil e enigmática incensada ao novo presidente do Brasil, que foi pedir-lhe a benção, para mantê-lo sob sua influência (O mito estraçalhado).

domingo, 10 de abril de 2016

Falta de discernimento?

A quem será que a presidente Dilma pretende enganar ao trombetear aos quatro ventos que os mesmos atos pelo quais se pretende leva-la ao impeachment foram cometidos por outros presidentes sem serem incomodados? Um mínimo de discernimento seria suficiente para que a presidente perceba que erros alheios não justificam os descalabros que vem perpetrando contra o povo brasileiro. O mesmo se diga para perceber que a justiça, outrora de olhos vendados pela inoperância e condescendência, deu um passo decisivo no combate corrupção alertando a maioria dos magistrados para a necessidade de fazer valer a lei para todos em iguais condições, sem distinção de qualquer natureza. A dificuldade de discernir o certo do errado, quem sabe, está a indicar que, desgastada pelo stress causado pela caótica situação a que conduziu seu governo, tenham afetado suas faculdades mentais a ponto de torna-la inapta a exercer a presidência do Brasil?

Argumentum ad hominem

Toda a vez que um órgão de imprensa publica algo que incomoda sobremaneira o governo, a primeira coisa que se pensa é processar o veiculo, atingindo o(s) articulista(s) que assina(m) a matéria. É o chamado “argumentum ad hominem” pelo qual se julga a mensagem pelos seus autores e não pelo seu conteúdo. Vai que, de repente, a presidente Dilma está realmente com a saúde mental debilitada. O povo que elegeu tem o direito de saber como está a saúde de quem governa e os responsáveis pela saúde de quem governa tem o dever de informar e tomar todas as providências necessárias para par que o pior não aconteça.

Cruzeiro do Sul

Mal concebida a ideia de que Deus, a título de proteger o Brasil, teria colocado o Cruzeiro do Sul no seu estrelado firmamento. Se cruz existisse, no mínimo, estaria interceptando a visão do imenso Universo que indica a existência de algo maior a ser explorado pela inteligência humana. Na realidade a cruz é, apenas, fruto da fantasia de poetas amadores na tentativa de enfeitar seus versos. São, na realidade, quatro estrelas assinalando a grandeza do território brasileiro, que se estende pelos quatro pontos cardiais, sobre o qual cabe ao povo brasileiro construir a grandeza de uma pátria, a revelia das distorcidas intenções de desavisados governantes.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Cruzeiro invisível

Mal concebida a ideia de que Deus, a título de proteger o Brasil, teria colocado o Cruzeiro do Sul no seu estrelado firmamento. Se cruz existisse, no mínimo, estaria interceptando a visão do imenso Universo que indica a existência de algo maior a ser explorado pela inteligência humana. Na realidade a cruz é, apenas, fruto da fantasia de poetas amadores na tentativa de enfeitar seus versos. São, na realidade, quatro estrelas assinalando a grandeza do território brasileiro, que se estende pelos quatro pontos cardiais, sobre o qual cabe ao povo brasileiro construir a grandeza de uma pátria, a revelia das distorcidas intenções de desavisados governantes.